21/10/2016 10:55
O profissional da segurança precisa e deve trabalhar motivado. E quando me refiro a motivação, não estou falando apenas de reconhecimento salarial.
Já não bastam todas as dificuldades do dia a dia da profissão, aquela, única, que doa a vida pela vida de nossa sociedade.
Já não basta ser a Geni, onde descarregam as falhas dos demais setores, como se fôssemos os provocadores de todos os problemas.
Já não basta que nossos erros reverberem muito mais que nossos acertos. E olhe que, parafraseando Safadão, nem 1% é vagabundo, mas parece, 99.
Já não basta a recente implementação da Audiência de Custódia, que é muito mais um "check list" de como o preso foi tratado pelos policiais durante a prisão, sem falar da inversão do ônus da prova, que da fala do preso é presunção de culpabilidade do policial.
Já não bastavam tudo isso, hoje, em Souza, um policial civil, autor de uma prisão de um indivíduo pelo crime de roubo, durante audiência de instrução naquela comarca, foi preso por desobediência por se recusar a entregar sua arma de fogo, como determinado pelo magistrado.
Mas, mesmo assim, continuamos motivados, porque como diz o hino da polícia civil da Paraíba, nossa missão é espinhosa.
Frank Barbosa
Policial CivilO profissional da segurança precisa e deve trabalhar motivado. E quando me refiro a motivação, não estou falando apenas de reconhecimento salarial.
Já não bastam todas as dificuldades do dia a dia da profissão, aquela, única, que doa a vida pela vida de nossa sociedade.
Já não basta ser a Geni, onde descarregam as falhas dos demais setores, como se fôssemos os provocadores de todos os problemas.
Já não basta que nossos erros reverberem muito mais que nossos acertos. E olhe que, parafraseando Safadão, nem 1% é vagabundo, mas parece, 99.
Já não basta a recente implementação da Audiência de Custódia, que é muito mais um "check list" de como o preso foi tratado pelos policiais durante a prisão, sem falar da inversão do ônus da prova, que da fala do preso é presunção de culpabilidade do policial.
Já não bastavam tudo isso, hoje, em Souza, um policial civil, autor de uma prisão de um indivíduo pelo crime de roubo, durante audiência de instrução naquela comarca, foi preso por desobediência por se recusar a entregar sua arma de fogo, como determinado pelo magistrado.
Mas, mesmo assim, continuamos motivados, porque como diz o hino da polícia civil da Paraíba, nossa missão é espinhosa.